O Tímido Sol

07 December 2007

Quarta-feira; Já é época de eu me recolher do colégio. Não fiquei de recuperação e nem preciso de nota, mas a saudade da galera fala mais alto, por isso fui me despedir.
Meus pais costumam ouvir o rádio nas manhãs, e o momento em que eu prestei atenção no que dizia, falava sobre a previsão do "tempo" de hoje. Não deveria ser previsão do tempo, visto que tempo é tempo, instante, momento. O ideal seria previsão do clima, pois refere à temperatura, à meteorologia do dia.
A repórter, muito simpática por sinal, falava sob a nebulosidade da manhã, sobre as nuvens carregadas e sobre a timidez do sol.
Quando ouço falar em timidez, lembro de mim. Lembro do TEMPO (e que tempo) levou para eu dar o meu primeiro beijo; lembro das maçãs do meu rosto super vermelhas diante de uma situação constrangedora, e nem sei mais do quê. O problema é que quando eu estou tímida, não gosto que percebam que sou tímida, e isso é timidez na certa. Quando me chamam de tímida então... O sangue sobe! É horrível! Muito constrangedor, eu não gosto, não quero, não admito! Isso só demonstra o quão criativa as pessoas NÃO são, e revira no fundo da alma com uma verdade ultrapassada. As pessoas não sabem contar novidades!
E quanto ao sol, você sabe se ele gosta que o chamem de tímido? Eu não sei, e aposto que aquela jornalista também não sabe. Certas coisas devem ser pensadas, assim como a necessidade do estudo do clima.


Crédito da imagem: DeviantArt - sergey1984

No Criativity

26 October 2007

Hoje eu tive prova de história, e caiu a época do Golpe/Ditadura Militar.
Acho que fui bem.

Bom, eu não tenho muito (ou nada) pra falar. Vim atualizar porque talvez eu ache necessário. Adoro esse tempo. Hoje de manhã fez um dia meio sem sal nem açúcar, a tarde ficou um pouco quente e agora vento com garoa... Isso é muito bom!
Estou com saudades. Quero que amanhã chegue o mais rápido que puder.

Amanhã tem show do Killers no Brasil! =/
Já perdi tantos shows bons na minha vida que perder mais um não fará diferença alguma.

O MEU universo

25 October 2007


Sabe, eu acho tudo tão superficial...
Tem pessoas que insistem em jogar o jogo da cobra, ou o jogo do veneno (se preferir).
Eu não acredito (mesmo!) que tenho inspirações na pessoa que falo - podemos chamá-la de Sucuri (ou chamá-lAS, talvez).
Tudo anda tão... digamos... insaciável. Não tudo, claro, há aquelas coisas que sempre me fazem bem, principalmente quando chega o fim de semana. Sabe que eu não consigo viver num meio onde pessoas não tratam pessoas como pessoas, onde a ponta do nariz é o foco mais distante da visão. É! Incrível! Difícil de acreditar mas isso existe. E dizer onde que existe compromete a minha paz - essa tecnologia tão "eficaz" pode criar uma confusão danada - e eu ODEIO confusão!

Bom... mas chega de desabafo e falar algo interessante vale a pena (Y)
Não participei da olimpíada de física por motivos pessoais, mas hoje a minha nota na primeira prova foi 9. Eu quero 10 na segunda, e não se fala mais nisso.

Mudei o título do meu Blog em homenagem à obra de Stephen Hawking - O Universo Numa Casca de Noz. Comecei a ler esse livro e achei um máximo. De verdade! Não é um livro de histórinhas mas está bem longe de ser um livro só com teorias. Claro que elas estão lá, mas da forma que te faça viajar no contexto e sentir a experiência do relato - sim, é fato!
O triste disso é que eu tenho que devolver na biblioteca daqui a uma semana. Acho que vou comprar o livro pra mim. =D

Vou parando por aqui, tenho um trabalho bem chatinho pra fazer e estudar pra prova de história. Ufa!

Era uma vez uma cidade que chamei de minha

15 October 2007
O mês que passei na casa de minha prima, lá no interior do Estado de São Paulo, foi tranquilíssimo. Descansei na fazendinha, observei vacas, bois, cavalos e todos aqueles indispensáveis animais. Disse ao pessoal que fossem visitar minha humilde casinha em Itaorna, uma cidade pequena, cheia de árvores, flores e natureza viva, onde se vê o azul do mar de longe, e a suave brisa vem nos visitar todas as noites.
Quando saí daqui de minha cidade, estavam erguendo uma nova usina nuclear. Quando isso foi relatado nos jornais, eu não sabia como formar uma opinião, já que não entendia muito bem do assunto. Do meu mês no interior de São Paulo, passei dois dias na região Metropolitana e pesquisei o fato.
Hoje eu estou aqui, meu primeiro dia em minha cidade. Quando cheguei - tudo ainda estava muito escuro - decidi dar uma volta para respirar os meus ares, já sentia saudades, e aquele verde ia enchendo os meus olhos de inspiração e alegria. Visto que eu havia até me esquecido da tal usina, deparei-me com uma placa na estrada Rio-Santos dizendo que a usina nuclear já estava em funcionamento. Eis que abri os olhos e de certo entrei em choque. Por que em minha cidade? Uma usina nuclear? Pesquisar sobre o assunto em São Paulo me deixou apavorada.
O povo de minha cidade está contente. Empregos foram gerados, a cidade fora "valorizada", e a economia local já está crescendo - felicidade dos que se renderam ao capitalismo. Mas e as árvores, as flores e a natureza vida? Qualquer acidente naquela nova empreita transformaria o nosso verde em cinza. As pessoas? Bom seria se ao menos sobrasse o pó. O governo brasileiro poderia até ser mais autêntico, quem sabe assim valorizaria a natureza tanto quanto ao homem. Mas agora estou eu aqui, no conforto de minha casa e pronta para dormir. Espero fechar os meu olhos e poder abri-los amanhã sem problema algum. Vivo agora em minha insegurança, e também espero não ter que morar lá na casa de minha prima, no interior do Estado de São Paulo.

[conto digno de 9.8 na prova 1 de produção de texto]

Não sei o título.

07 October 2007
Eu sempre arranjo temas para escrever. Quando começo a escrever esqueço os temas.
Lindo isso, não?
É por isso que não vejo a hora de receber as minhas provas de produção de texto, pois copiarei os textos aqui.

Estou ansiosa com o resutado da redação. Sai dia 10 só. Outra ansiedade: olimpíada de física. Tah, esse ninguém se importa. =D
Consegui 70% de bolsa no cursinho objetivo \o!

Bom, só passei pra ninguém pensar que morri.
Abraços.

Em busca da cidade perfeita.

26 September 2007
Hoje nós vivemos em um tempo chamado presente. Não sabemos, muitas vezes, o que pode vir a acontecer, mas temos a certeza de que algo acontecerá. Planejar o futuro não é simplesmente sonhar com o amanhã, e sim traçar metas e objetivos que fazem de nós pessoas adultas e aptas a viver conforme ditam as regras. Regras? Sim, existem certas regras impostas pela sociedade e elas estão no sublime do nosso cotidiano e, sem nem sequer saber, concordamos com elas.
A minha cidade agora, em meu presente, se mostra confortável, embora saibamos que nenhum lugar é seguro. Penso que não trocaria de cidade em hipótese alguma, visto que nasci e cresci aqui, mas há fatores que deixam a desejar. Eu sonho com a cidade perfeita, onde todos possuam um bom emprego, onde a educação seja realmente priorizada e todas as pessoas sejam tratadas como pessoas. É humilhante estar em um ônibus onde sobem os miseráveis pedindo um ganha-pão. Se esse miserável é humano como eu, por que não pode ter uma casa como a minha? Se meus pais tiveram uma instrução para hoje trabalhar, por que as outras pessoas também não têm um emprego?
Mesmo passando por situações que chateiam, é prazeroso estar em um ônibus, por mais que esteja lotado, e ouvir uma senhora orgulhosa de seu filho contando que ele, aos 16, acabara de conseguir seu primeiro emprego com opções de escolha. Apenas criticar sem valorizar as boas coisas é tomar-se de um egoísmo inútil que não leva à nada. Quero morar numa cidade onde aquela antiga divisão entre o limpo e o sujo não mais exista, e que a visão de futuro seja madura. Quero ter oportunidade de ajudar no crescimento de onde eu moro e fazer parte de um lugar que acredite na vida como um todo, sem preconceito, pobreza e discriminação.

Newton - fim do mundo

19 September 2007
Eu estava lendo um dia desses, uma reportagem sobre Issac Newton. Sabe, bem que eu poderia ter uma inteligência parecida com a dele. (Ele é "O" cara).
Em um de seus documentos ele prevê o apocalipse, para aproximadamente 2060. "Pode até acabar depois, mas não há razão para acabar antes". Se ele disse... tá falado! hehe.

Por que as pessoas, ao invés de criticar, não nos dão apenas opiniões? É fácil jogar uma responsabilidade em mim - não ajudar, e depois falar mal (ou simplesmente criticar, como se eu não fosse capaz).
Eu me revolto. Demais. Para ser sincera, estou cada vez mais "supersaturada" de certas pessoas. Parece que o problema sou eu - será que estou rabugenta demais? A futilidade rola solta onde vivo, e é por isso que eu pretendo ocupar a minha mente com o que realmente importa.

É, mas eu me cansei de tudo isso. Estou farta, mas a vida é assim né, fazer o quê.
Ainda bem que ela (a vida) não se baseia apenas nisso.

À tarde eu estava cheia de assuntos para postar, mas acho que as minhas aulinhas extras me fizeram esquecer - e é por isso que eu já vou me despedir porque não tenho o que falar mesmo...

É isso. Só espero que o mundo acabe depois que eu tiver a minha vida. :D

Futuro?

12 September 2007
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Poxa. Foi-se o eclipse e eu não vi.
Ai ai.
Ontem foi também um dia muito triste. Minha bizavó falesceu e às 16:30h foi enterrada.
Sentirei saudades, espero que agora ela esteja ao lado do Pai.

Mudando o assunto, claro. Eu não gosto quando as pessoas ficam me cobrando o futuro. É bom ter alguém coordenando a sua mente, falando que a hora está chegando (as vezes a gente esquece); o problema é que quando começa, não pára, e o disco não vira. Lições de moral - acho que são mais bem-vindas quando vêm de alguém que tenha intimidade comigo, e não de qualquer pessoa que acha que fala com qualquer um. Ai.. Esse povo me estressa!

Até que tudo isso serviu para alguma coisa. É possível abrir um mercado de ações com apenas 30 reais por mês. Eu achei interessante; poderia conseguir um bom dinheiro daqui à uns cinco anos. Fui informada que é melhor esse plano de ações do que abrir uma poupança.
Com toda essa instrução hoje, a vontade de fazer economia subiu. Tudo isso, para mim, é super interessante, mas também quero estudar o chão (desenhar mapas, talvez) e quem sabe um dia trabalhar em um centro de pesquisas astronômicas...
SIM! Eu sonho alto!
Trabalhar ao lado de engenheiros e arquitetos também seria legal, são duas profissões magníficas e eu admiro quem consegue firmar-se nelas.

Enfim, concluo que está cada vez mais difícil decidir o meu futuro profissional, mas graças a Deus ainda tenho tempo para pensar. Bom, que me esperem as construtoras, a Bovespa e até mesmo quem sabe: a NASA!

Sandy & Junior

10 September 2007
Para se ter uma idéia de como eu amo o colégio, eu até vou pra escola em dias que não tem aula. Pois é. Hoje não tinha aula e ninguém me avisou. Tive que voltar pra casa! Mas enfim... dormi, e passei um pouco do ponto: acordei 12:37h. Tinha curso as 13h. Juro que se eu soubesse voar as coisas seriam beeem mais fáceis.



Quando eu era menor, eu gostava muuito de Sandy e Junior. Uma vez cantei Maria Chiquinha no videokê de um supermercado e pensaram que era o CD da dupla que estava rolando (...) Sim, são tolinhos, eu sei. Hoje eu olho para trás (e pra todas aquelas minhas tranqueiras da dupla) e vejo toda a minha infância! Poxa, me dá uma enorme nostalgia... E agora a mídia está fazendo o maior auê possível pela separação da dupla... Isso me deixa um pouco triste, preciso ser sincera. Hoje o meu gosto musical não se limita em um só artista, ou só na dupla; estou mais flexível. Porém, a minha família inteira, quando me vê, comenta: "Você viu que Sandy e Junior se separaram?"


Na verdade eu praticamente nasci junto com a dupla e cresci junto da dupla também. E é também por isso que eu digo sem vergonha nenhuma que eu chorei uma vez porque eu não pude ir ao show "As Quatro Estações". But... Passado é passado! Hoje, os dois que eram um só, são individualmente dois, se é que me entendem. Eu sei que eles vão continuar trabalhando, de uma forma mais madura, e eu continuarei acompanhando: eu adoro a banda do Júnior. ( :P )
Bom, espero que os dois tenham sucesso.



Amanhã é um grande pequeno dia: Eclipseeeeee!
Adoro esses dias mágicos. São nesses pequenos movimentos que a natureza (e a física!) mostra a sua força. Há uma coisa triste: eu não possuo os equipamentos necessários para observar esse fenômeno. Que saquinho!
Se eu ficar cega a partir de amanhã vocês já sabem o motivo.



Estou escrevendo a peça do colégio. Ela ainda não está pronta, e já estou sendo cobrada. Oóoh vida cruel.

Acho que por hoje isso fica nisso. Uma frase para combinar com a primeira parte do post: "17 anos de uma só história não serão apagados da minha memória"

Independência... Ou Morte!?

07 September 2007


O dia já está terminando, mas eu preciso dar o meu parecer que nada parece sobre alguma coisa.
7 de setembro: independência do Brasil. Poxa, tudo ficaria mais belo, um garbo mais juvenil, se fosse independência de verdade. Aquelas que a gente observa que se ganha no braço, na força, na raça, e não na caneta. É claro, desde antes da colônia portuguesa nos acostumávamos sempre com o mais prático (ou cômodo?).
Ah sei lá. A gente tem um hino nacional tão bonito, mas eu não consigo acreditar naquelas palavras! Pudera eu acreditar que é uma letra real e não faxada. Me impressiona o patriotismo do meu povo que não sabe nem quem foi Zumbi ou Tiradentes. É fácil ser patriota em um país pentacampeão mundial de futebol. Porém, quem realmente deita em berço explêndido (aqueles, ao som do mar e à luz do céu profundo), enxerga a realidade de fato e aceita o Cruzeiro que resplandece mesmo em dias de chuva.


Eu realmente não sei aonde quero chegar; apenas sei que, se não cheguei à lugar algum, com certeza atrás eu não voltei. Capiche?
Quando raiará a liberdade no horizonte do Brasil?
Espero que logo; sou brasileira e não desisto. Nunca?

Primeiro

05 September 2007
Eu não sei o que postar logo de cara.
Na verdade acho ousadia demais já querer chegar chegando - se é que vocês me entendem.
Há tempos eu já planejava fazer um blog decente pra mim, e acho que tava na hora de eu ter um lugarzinho pra escrever o que eu penso e o que eu acho, além de sair mostrando para todo mundo (é bem óbvio que se divulgue o que você faz de melhor).
Não que escrever seja a minha praia, mas eu me esforço e acho interessante. Uma aspirante não só da arte das palavras, mas sim de tudo que possa envolver a tal palavra "arte".
Espero atingir o meu objetivo com essa página, e que eu possa ser aprovada por mim mesma (Y)
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